Procurado pela reportagem, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que \”a coordenação e controle de toda a ação estará nas mãos da Justiça Eleitoral\”. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por sua vez, disse em nota que está em contato com todos os envolvidos, \”inclusive com as empresas, sociedade civil e o comitê gestor da internet no Brasil, estudando a melhor maneira de enfrentar o problema\”. \”Em 2018 haverá uma eleição disputadíssima e é necessário estar preparado. ‘Fake news’ são uma ameaça real. Não há qualquer tentativa de censura, longe disso. Precisamos estar atentos ao uso de robôs, perfis falsos e impulsionamentos, estruturas formadas para disseminar informações irreais. As principais empresas de redes sociais estão preocupadas\”, comunicou o tribunal.
O Gabinete de Segurança Institucional (GSI), ao qual está subordinada a Abin, informou que não vai se manifestar sobre \”o livre pensamento de ONGs e entidades da sociedade civil sobre o assunto\”, reiterando que, \”de acordo com suas competências legais\”, apoiará a iniciativa do TSE. A reportagem procurou a Polícia Federal, mas o órgão não se manifestou.