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18 de abril de 2024A Coréia do Sul aceitou fazer acordos de swap cambial bilateral com o Japão e com a China, em um esforço de garantir a estabilidade financeira da Ásia. A Coréia do Sul e o Japão vão aumentar um esquema won-iene que já existe desde maio de 2005, de US$ 3 bilhões para US$ 20 bilhões, segundo declarações feitas pelos bancos centrais dos dois países. A China e a Coréia do Sul vão assinar um acordo no valor de 38 trilhões de won (US$ 28 bilhões), disse o Banco Popular da China.
O presidente sul-coreano, Lee Myung Bak, procurou obter esses acordos de swap para garantir o acesso a fundos e evitar a repetição da crise cambial de 1997, que provocou uma corrida ao won e exigiu US$ 57 bilhões em socorro do Fundo Monetário Internacional (FMI). O won se valorizou 7,5% no câmbio com o dólar na semana passada, concluindo o maior avanço semanal desde o fim de outubro.
\”É um grande feito para a Coréia do Sul no sentido de contribuir para estabilizar a sua moeda e manter a sua credibilidade externa\”, disse Chun Chong Woo, economista do Standard Chartered First Bank Korea, em Seul. \”Mesmo assim, não terá um grande impacto nos mercados, porque já estava sendo esperado.\”
O índice Kospi da bolsa sul-coreana cresceu 14% desde que o país acertou uma linha de swap de US$ 30 bilhões com o Fed, o BC dos EUA, em 30 de outubro, o que sugere que o acordo fez os investidores se sentirem mais seguros de que a Coréia do Sul terá condição de honrar sua dívida. Até então, o índice havia perdido quase a metade do seu valor este ano.
O acordo com o Japão só vigorará até o fim de abril do ano que vem, disse o Bank of Japan (BOJ, o BC). A Coréia do Sul já tem um acordo que lhe dá acesso a US$ 10 bilhões do BOJ em dólares, em tempos de crise. O acordo com a China dá à Coréia do Sul acesso a 38 trilhões de won em iuan, a qualquer momento, nos próximos três anos. Ainda está de pé um acordo anterior com a China, segundo o qual o banco central sul-coreano pode obter iuan ou dólares no valor de até US$ 4 bilhões em tempos de crise.
As reservas em moedas estrangeiras da Coréia do Sul caíram em novembro pelo oitavo mês consecutivo, atingindo o seu nível mais baixo em quase quatro anos. \”A Coréia do Sul já experimentou como a situação fica quando o país fica sem reservas e o quanto isso prejudica a economia\”, disse Robert Subbaraman, economista-chefe da Nomura International em Hong Kong. \”A Coréia do Sul vem sendo bastante previdente e ativa, ao tentar garantir mais cooperação na região.\” O presidente Lee se reúne amanhã com os primeiros-ministros do Japão, Taro Aso, e da China, Wen Jiabao, em Fukuoka, Japão, para discutir a crise financeira mundial.
\”Essa cooperação é um tipo de auto-socorro regional\”, disse Ding Zhijie, vice-reitor de finanças da Universidade de Negócios e Economia Internacionais, de Pequim.