BC dos EUA adota novas ações para impulsionar a economia
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16 de agosto de 2010A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) convidou o ex-presidente do Fundo de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) Sérgio Rosa a esclarecer, em audiência pública no dia 31, denúncia publicada pela revista Veja de que o órgão seria “uma fábrica de dossiês” contra opositores ao governo do PT. Também foi convidado a falar aos senadores o ex-gerente de Planejamento do fundo Gerardo Santiago, que teria apresentado as denúncias contra a Previ.
A autora do requerimento de convocação, senadora Kátia Abreu (DEM-TO), acusou Sérgio Rosa de ter “chefiado uma quadrilha”, aproveitando-se do cargo de presidente da Previ – um fundo que movimenta mais de R$ 140 bilhões, com investimentos nas 90 maiores empresas do país. Segundo a senadora, Sérgio Rosa teria contratado Gerardo Santiago para montar dossiês contra adversários políticos do governo e do PT, “dossiês nojentos e vorazes”, como classificou a senadora.
Em apoio a Kátia Abreu, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) disse ser necessário “dar nomes aos aloprados”, defendendo ainda que se “investigue a fundo” as denúncias. Ao justificar seu requerimento para a realização da audiência, Kátia Abreu lembrou outros casos de dossiês que teriam sido elaborados durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
– Que tranquilidade podem ter os empresários deste país, sabendo que podem ser vítimas de espionagem, de dossiês, de chantagem?E não pode haver apenas reprimenda pública para esses criminosos, como se fossem meninos pichadores. São homens barbados, formadores de quadrilha – disse a senadora.
Na mesma reunião, a CCJ aprovou requerimento do senador Pedro Simon (PMDB-RS), determinando o encaminhamento das denúncias ao procurador Geral da República, para que abra investigação paralela ao trabalho da CCJ.
