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18 de abril de 2024Com as refinarias em construção ou já programadas para serem instaladas, o Brasil deixará a condição de importador de derivados para se tornar exportador de petróleo e derivados líquidos a partir de 2014,. A previsão consta de estudo divulgado nessa terça-feira (4) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
O Plano Decenal de Expansão de Energia Elétrica (PDE) 2019, principal estudo de planejamento do governo para o setor, prevê que o país chegará em 2019 com uma exportação líquida de 230 mil barris por dia.
O estudo prevê, inclusive, que o Brasil se tornará autossuficiente e até exportador de óleo diesel – produto do qual é hoje altamente dependente – também em 2014. “O crescimento da demanda por óleo diesel entre 2010 e 2019 será de 75%, saltando para 1,375 milhão de barris por dia, enquanto a produção aumentará 93% – 1,410 milhão de barris diários”, ressaltou o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim.
Em sua análise, a EPE considerou a instalação até 2019 de quatro novas refinarias: a Potiguar Clara Camarão – RPCC (RN), a Refinaria Abreu e Lima (Refinaria do Nordeste), uma parceria com a estatal venezuelana PDVSA (PE), o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e as refinarias Prêmio 1 e 2 no Maranhão e no Ceará, respectivamente.
Com relação à produção de petróleo, o estudo prevê que ela aumentará em duas vezes e meia nos próximos dez anos, saltando dos atuais 2 milhões de barris/dia para 5,1 milhões de barris/dia em 2019 – o que deixará o país com um excedente para exportação de cerca de 2,2 milhões de barris diários.
O crescimento da oferta nacional de gás natural previsto para o período 2010-2019 será de 67%, saindo de um patamar de 49 milhões de metros cúbicos por dia para 116 milhões de metros cúbicos por dia em 2019. “Assim, se somarmos os 30 milhões de metros cúbicos por dia importados da Bolívia e os 21 milhões de metros cúbicos/dia de gás natural liquefeito (GNL), o país alcançará uma oferta potencial de gás natural de 167 milhões de metros cúbicos por dia em 2019, na região integrada por gasodutos”, ressaltou a EPE.