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13 de maio de 2013No último pregão da semana as principais bolsas de valores devem apresentar ganhos diante de investidores na expectativa com o encontro de hoje dos ministros das finanças dos países do G-7. Com isso, os índices europeus e o indicador futuro das bolsas norte-americanas operam em campo positivo.
Na Ásia, a maioria das bolsas encerrou o pregão em alta, puxada pelas ações de empresas exportadoras ou que, de alguma forma, se beneficiam da desvalorização recente das moedas da região. Com isso, a bolsa de Tóquio encerrou a sessão com alta de 2,93%, estimulada pela valorização do dólar em relação ao iene.
Na mesma direção, as bolsas europeias avançam influenciadas pelo resultado positivo das exportações alemãs e pela expectativa com o encontro de hoje dos ministros das finanças dos países do G-7. Há pouco, o CAC-40, de Paris, registrava ganhos de 0,42%, aos 3.944 pontos. E o DAX, de Frankfurt, valorizava 0,42%, aos 8.297 pontos. E o índice FTSE-100, ganhava 0,33%, aos 6.614 pontos.
Na região, a agência federal de estatísticas Destatis revelou que o excedente comercial alemão aumentou em março pelo terceiro mês consecutivo em dados brutos, a € 18,8 bilhões, contra € 16,8 bilhões em fevereiro. Na passagem de fevereiro para março, as exportações subiram 0,5%, revertendo a queda de 1,2% registrada em fevereiro. As importações também aumentaram (0,8%), na mesma base de comparação, após queda de 3,9% verificada em fevereiro.
Do lado corporativo, o grupo britânico de transporte aéreo IAG, casa matriz das companhias British Airways e Iberia, registrou forte aumento do prejuízo depois dos impostos no primeiro trimestre de 2013, a € 630 milhões, devido principalmente aos custos de reestruturação da divisão espanhola.
Além disso, a agência de classificação financeira Moody’s Investors Service reduziu nesta sexta-feira, em três graus (de Ba2 a B2) a nota no longo prazo do banco italiano em apuros Banco Monte dei Paschi di Siena.
Em Wall Street, o indicador futuro das bolsas norte-americanas aponta para uma abertura em campo positivo. Mas, investidores aguardam a divulgação do relatório mensal de orçamento de abril.
Aqui no Brasil, o Ibovespa deve acompanhar o movimento favorável do exterior.
E abrindo a agenda de indicadores internos, a Fundação Getulio Vargas (FGV) revelou que o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado para reajustar contratos de aluguel, variou 0,03% no primeiro decêndio do mês de maio. Para o mesmo período de apuração do mês anterior, a variação foi de 0,42%. A queda foi puxada pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) que registrou variação de -0,17% no período.
Além disso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o emprego industrial variou 0,2% em março frente ao mês anterior, na série livre de influências sazonais, após ter registrado -0,3% em dezembro, -0,1% em janeiro e 0,0% em fevereiro.
Por fim, no mercado de câmbio, o dólar deverá apresentar valorização em relação às demais moedas.
