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17 de março de 2009O presidente do Banco Mundial (Bird), Robert Zoellick, reforçou na sexta-feira, em Londres, sua advertência de que o ano de 2009 pode ser muito perigoso para a economia mundial.
“Este ano está se tornando um ano muito perigoso”, disse Zoellick à imprensa na véspera de uma reunião dos ministros das Finanças e presidentes de bancos centrais do G20, o grupo das principais potências desenvolvidas e emergentes, que debaterá as maneiras de enfrentar a crise econômica mundial.
Os ministros das Finanças e presidentes dos bancos centrais dos Estados Unidos e da União Europeia (UE) chegam divididos para a reunião, cujo objetivo era examinar os pacotes de estímulo econômico e a regulamentação do setor financeiro. “Será um sinal positivo se o G20 apoiar uma ampliação dos recursos do Fundo Monetário Internacional (FMI), condenar o protecionismo e apoiar soluções práticas”, disse ele antes de o encontro ministerial começar.
A reunião do G20 ocorrida neste final de semana em Horsham, perto de Londres, estabeleceu as bases da reunião de cúpula do G20 entre chefes de Estado e de governo no próximo dia 2 de abril, em Londres. Zoellick considerou que o objetivo de dedicar 2% do PIB aos planos de reativação, como propõem o FMI e Washington, é “um bom critério”.
O chefe do Bird advertiu que “os planos de reativação por si só não são suficientes” e que devem ser acompanhados por medidas sobre os ativos podres e a capitalização dos bancos. Além disso, repetiu que os países pobres serão os que mais sofrerão com a crise, com o risco de que a cada ano morram “entre 200 mil e 400 mil bebês”.
Em uma entrevista publicada na quinta-feira pelo jornal britânico Daily Mail, Zoellick disse que acha que a economia mundial vai registrar uma contração de entre 1% e 2% este ano, número que não é registrado desde os anos 30. “Minha estimativa é que a atividade econômica global retrocederá provavelmente de 1% a 2%. Não vimos números assim desde a Segunda Guerra Mundial, de fato desde os anos 30.”
O diretor gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, também previu na semana passada uma contração da economia mundial, mas não divulgou números. As últimas perspectivas do FMI, divulgadas em janeiro, antecipam ainda um crescimento mundial de 0,5% para este ano.
Zoellick afirmou ainda que o comércio internacional provavelmente registrará “a maior queda em 80 anos”.
