Preço da gasolina fez lucro da Petrobras cair, diz especialista
13 de fevereiro de 2012Supremo retoma hoje julgamento sobre validade da Ficha Limpa
15 de fevereiro de 2012O Banco do Brasil anunciou lucro líquido recorde de R$ 12,1 bilhões
em 2011, crescimento de 3,6% em relação a 2010. O desempenho corresponde
a retorno anualizado sobre o patrimônio líquido (RSPL) de 22,4%. O
resultado recorrente alcançou R$ 11,8 bilhões, evolução de 10,2% sobre o
ano anterior.
O lucro líquido do quarto trimestre caiu 25,7%, para R$ 2,972 bilhões,
na comparação com o de R$ 4,002 bilhões do mesmo intervalo de 2010. Em
relação ao terceiro trimestre de 2011, em que o banco registrou lucro
líquido de R$ 2,891 bilhões, houve alta de 2,8%.
O Banco do Brasil registrou lucro recorrente de R$ 3,025 bilhões no
quarto trimestre de 2011, o que representa uma queda de 18,3% ante os R$
3,704 bilhões anotados no mesmo intervalo de 2010. Já na comparação com
o terceiro trimestre de 2011 o dado apresenta um crescimento de 17,6%
sobre os R$ 2,573 bilhões daquele período, conforme relatório financeiro
da instituição, divulgado há pouco.
Crédito
A carteira de crédito em conceito ampliado, que inclui garantias
prestadas e os títulos e valores mobiliários privados, somou R$ 465,1
bilhões em 2011, evolução de 19,8% em 12 meses. Segundo o banco, a
expansão da carteira de crédito aconteceu principalmente por conta do
crescimento das concessões para financiamento ao consumo, micro e
pequenas empresas, agronegócio e o crédito no exterior.
O financiamento imobiliário foi o destaque de crescimento nas
operações de crédito do Banco do Brasil no quarto trimestre e no ano de
2011. Na pessoa física, a carteira encerrou dezembro com saldo de R$ 6
bilhões, expansão de 104% em 12 meses.
Somente no quarto trimestre, o banco desembolsou R$ 1 bilhão em novos
financiamentos habitacionais para a pessoa física, expansão de 96,5% em
12 meses. A carteira total de crédito de pessoas físicas encerrou
dezembro em R$ 130,6 bilhões, expansão de 15,5% ante o mesmo mês de 2010
e de 3,8% ante setembro do ano passado.
Já a carteira de pessoa jurídica cresceu mais, com expansão de 19% no
ano e de 5,6% no trimestre. De acordo com o BB, o segmento foi
impulsionado pelos empréstimos a médias e grandes empresas, com
destaques para as linhas tradicionais, como capital de giro, e via
emissão de papéis privados, como debêntures. Também se destacou o
segmento de micro e pequenas empresas, com expansão de 19,5% em relação
ao observado em dezembro de 2010 e 9,2% frente a setembro último.
Já a carteira de crédito do agronegócio encerrou o trimestre com
saldo de R$ 89,4 bilhões, o que corresponde a crescimento de 6,7% ante o
terceiro trimestre de 2011 e de 18% em doze meses.
Os ativos totais do BB fecharam dezembro em R$ 981,2 bilhões, aumento
de 21,0% em relação a dezembro de 2010 e de 3,3% sobre o final do
trimestre anterior.
O patrimônio líquido cresceu 15,8% e ficou em R$ 58,416 bilhões. O
índice de Basileia em dezembro era de 14,0% ante 14,1% em igual mês de
2010.
