Encaminhado à Assembléia Legislativa o projeto de Zoneamento Socioeconômico-ecológico do Estado, há um mês, o governo do Estado espera a definição das 12 audiências públicas, que serão realizadas em municípios-pólos, para integrar as discussões. A programação das datas pode ser decidida esta semana.\”Quero dizer aos deputados que Mato Grosso precisa desse zoneamento o mais rápido possível, porque infelizmente o Estado tem sido visto com muito preconceito. Eu espero que o projeto possa envolver toda a sociedade mato-grossense e que possa ser aprimorado e enriquecido com sua participação nas audiências públicas\”, afirmou. O projeto aponta o potencial do Estado para uma produção sustentável, orientando o uso dos recursos naturais. O zoneamento mato-grossense foi elaborado com base em estudos físicos e biológicos, sendo o primeiro do País a levar em conta aspectos sociais coincididos com um planejamento de longo prazo. \”Os indicadores sociais do MT+20 foram incorporados ao zoneamento, que está totalmente atualizado. Ele auxilia o desenvolvimento do Estado de forma integrada e participativa para toda a sociedade\”, comentou o secretário de Planejamento, Yênes Magalhães. O zoneamento tem o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável do Estado, analisando seus diversos aspectos físicos, bióticos e socioeconômicos. \”O projeto é uma ferramenta de apoio ao Estado para ter respostas ágeis aos problemas sociais, econômicos e ambientais, agindo com eficiência na articulação dos sistemas públicos de planejamento municipal, estadual e federal\”, ressaltou o secretário Yênes. O zoneamento foi elaborado por meio de uma consultoria particular, financiada pelo Banco Mundial. Teve seu início em 1989 e término em 2002, para ser apresentado à Assembléia Legislativa no ano seguinte. A pedido do setor produtivo, foi retirado pelo governo do Estado em 2005 para uma avaliação da Sema. A Embrapa conceituou as zonas produtivas e a Seplan os indicadores sociais, com base nos estudos apresentados no MT+20.