JUSTIÇA DE SÃO PAULO DETERMINA QUE O MUNICIPIO AUTORIZE A EXPEDIÇÃO DE NOTAS FISCAIS ELETRÔNICAS.
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18 de abril de 2024Dados do mercado financeiro mostram que os investidores não levaram muito a sério a decisão do primeiro-ministro português, José Sócrates, de vetar a venda, à Telefónica, da parte da Vivo que pertence à Portugal Telecom.
Os papéis ordinários (VIVO3, que dão direito a voto) da maior operadora de telefonia móvel do Brasil subiram 7,09% ontem, acumulando uma alta de 66,1% no ano, observa o jornal Brasil Econômico. Já os preferenciais (VIVO4) caíram 1,9% no dia.
Leonardo Nitta, analista da BB Investimentos, disse ao jornal que a alta dos papéis da Vivo refletiu a expectativa de que a oferta da Telefónica para comprar a fatia que a Portugal Telecom tem na empresa brasileira, oferta essa de 7,15 bilhões de euros, seja levada adiante, mesmo com o veto do premiê português.
Investidores esperam o Tribunal Europeu de Justiça julgar se a decisão de Sócrates foi legítima. O comissário da União Europeia para o Mercado Interno, Michel Barnier, disse que o veto do governo ao negócio “é injustificável“.
Sócrates defendeu sua posição em artigo publicado no jornal português Público. Ele disse que a Vivo é “absolutamente fundamental” para a economia portuguesa. “Ora o governo – pelo menos este governo – não abdica de nenhum instrumento disponível para defender os interesses estratégicos de Portugal. Se alguém não sabia disso, agora ficou a saber”, declarou o premiê, no artigo.