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18 de abril de 2024Na semana em que o governo federal anunciou a elevação de impostos como parte do ajuste fiscal para este ano, o candidato da oposição na última eleição, senador Aécio Neves (PSDB-MG), acusou a presidente Dilma Rousseff de ser irresponsável ao não admitir antes a gravidade da situação do país, em vídeo postado no Facebook, ontem. “Faltou à então candidata Dilma Rousseff a responsabilidade para admitir a gravidade da crise econômica, a gravidade da crise do setor elétrico, para tomar as medidas necessárias para minimizar seus efeitos”, disse Aécio, que acusou a petista de mentir aos brasileiros durante a campanha.
Na opinião de Aécio, a presidente Dilma, ao adotar medidas amargas para tentar solucionar a crise, não deixa claro aos brasileiros que a situação é culpa de seu governo. “Falta coragem à presidente da República para, olhando nos olhos dos brasileiros, dizer que as medidas que estão sendo tomadas são consequências dos inúmeros equívocos de seu governo”, criticou o tucano.
O senador ressaltou ainda que o aumento de impostos renderá cerca de R$ 20 bilhões anuais aos cofres públicos. Durante o período eleitoral, a campanha de Dilma Rousseff dizia que Aécio, caso vencesse as eleições, tomaria “medidas impopulares”. Dilma ressaltou várias vezes seu compromisso com o emprego, a renda e os direitos trabalhistas.
Também ontem, o PSDB, presidido por Aécio, divulgou um artigo em que critica as recentes decisões tomadas pelo governo Dilma. O texto afirma que a presidente promove um “impostaço” e não poupa sequer o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, de cutucadas. “Não passa um dia sem que mais uma maldade salte do saco nefasto que Dilma Rousseff traz nas costas desde que foi reeleita. Ontem (segunda-feira), foi a vez do veto ao reajuste da tabela do Imposto de Renda, aumentando ainda mais a carga de tributos cobrada dos contribuintes. A presidente promove um ‘impostaço’ como há muito não se via”, diz o artigo do Instituto Teotônio Vilela (ITV), órgão de estudos e análises do partido.
Intitulado “O ‘impostaço’ diabólico de Dilma e Levy”, a análise sustenta que, para endireitar a economia que ela mesma “desvirtuou”, a presidente opta agora pela trilha do ajuste recessivo, penalizando os cidadãos, prejudicando os trabalhadores e esfriando ainda mais a já “anêmica” atividade produtiva no país. “Nada de uma reformulação estrutural no sistema tributário que aliviasse a carga de quem ganha menos e incentivasse a produção. Nada, também, de medidas de racionalização dos gastos, de diminuição da máquina pública, de uma reforma agrária no imenso latifúndio improdutivo que é seu paquidérmico ministério de 39 pastas”, afirma o partido no artigo.
O texto diz que a presidente se recolhe enquanto as maldades “saltam aos borbotões”. Cita o fato de que, há um mês, Dilma não dá entrevistas à imprensa, deixando para Joaquim Levy a função de porta-voz das más notícias. E questiona se é Dilma ou o ministro da Fazenda quem manda no País no momento. Em seguida, contudo, finaliza com uma resposta crítica a Dilma e a Levy. “Ambos, porém, mostram-se dispostos a fazer o diabo da vida dos brasileiro.”