Putin diz estar \’disposto a fornecer gravação\’ de conversa Trump-Lavrov
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22 de maio de 2017O senador Aécio Neves, de 57 anos, foi derrotado nas urnas pela presidente Dilma Rousseff (PT) na eleição presidencial de 2014, mas saiu da disputa maior do que entrou. O “legado” dos 51 milhões de votos recebidos (48,36% dos votos válidos) fez do tucano o principal líder da oposição.
Para os tucanos, era uma questão de tempo para que o neto de Tancredo Neves chegasse ao Palácio do Planalto. O governo federal seria o ponto máximo de uma carreira marcada pelo pragmatismo político e habilidade nas articulações de bastidor.
Em 1987, aos 27 anos, conquistou o primeiro mandato de deputado federal graças ao clamor popular da morte do avô. Após presidir a Câmara dos Deputados em 2001, cargo que conquistou sem o apoio do então presidente Fernando Henrique Cardoso, e ser eleito governador de Minas Gerais em uma campanha onde se manteve próximo ao petista Luiz Inácio Lula da Silva, Aécio foi reeleito e concluiu o segundo mandato no Estado com os olhos voltados para o cenário nacional.
Como não conseguiu se viabilizar em 2010, foi para o Senado e construiu lá o caminho para 2014. Boa parte de seu mandato foi dedicada a se consolidar internamente e desbancar os adversários José Serra e Geraldo Alckmin.
Em junho de 2013, eleito presidente do partido, Aécio já estava viajando o Brasil em ritmo de campanha. Em pouco tempo tornou-se uma unanimidade no partido e montou uma estrutura profissional nunca antes vista na história tucana.
Com a morte de Eduardo Campos e escolha de Marina Silva como candidata do PSB, a campanha de Aécio virou coadjuvante. Poupado pelos marqueteiros de Dilma, que focaram a estratégia em implodir Marina, Aécio chegou ao segundo turno. Na oposição, adotou o figurino incendiário e atuou no processo de impeachment da adversária.
Com a queda da petista, patrocinou politicamente o embarque do PSDB na gestão Michel Temer. Até ser citado na Lava-Jato, pretendia ser o candidato da coalizão governista em 2018.
