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18 de abril de 2024O placar amplamente favorável à criminalização do caixa 2 na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado revoltou o senador Marcelo Castro (MDB-PI), ex-ministro da Saúde do governo Dilma Rousseff. Além dele, apenas o senador Rogério Carvalho (PT-SE) votaram contra. Foram 17 votos a 2.
Citado na delação da J&F; como um dos beneficiados por recursos ilícitos na eleição de 2014, Castro disse que é \”praticamente impossível\” fazer campanha eleitoral sem \”nenhum centavo não contabilizado\”, e defendeu o abrandamento da pena: em vez de prisão, perda de mandato e direitos políticos.
\”Estamos entrando num caminho aqui, diante do qual é preciso uma reflexão. Vamos pensar, e eu topo: \’Pegou caixa dois, perdeu o mandato\’. Perco o meu mandado tranquilo, vou para casa viver com a minha família. Agora, ir para cadeia? Está doido? De jeito nenhum\”, disse. Para o senador, o Código Penal é \”coisa para bandido\” e não para político.
Médico psiquiatra, Castro comparou o caixa 2 a um \”vício\”. \”Chegamos a um nível de promiscuidade tal que o melhor que a classe política faria seria ficar longe das empresas, por décadas, até se tirar esse vício\”, afirmou.
Executivos da J&F; acusaram o senador em delação premiada de receber R$ 1 milhão como contrapartida para apoiar a candidatura do deputado cassado Eduardo Cunha (MDB-RJ) para a presidência da Câmara, em 2015. O caso tramita na Justiça Eleitoral. Procurado, Castro negou ter recebido a quantia e afirmou que a citação não resultou em investigação.