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18 de abril de 2024A presidente Dilma Rousseff se reúne nesta segunda-feira (13) com a coordenação política do governo no Palácio do Planalto. O grupo é formado pelo vice-presidente Michel Temer e ministros mais próximos de Dilma, como Aloizio Mercadante (Casa Civil), Miguel Rossetto (Secretaria-Geral) e Gilberto Kassab (Cidades).
Os integrantes da coordenação política se reúnem às segundas-feiras pela manhã e, no encontro, avaliam o cenário político e definem estratégias que deverão ser adotadas pelo governo nas próximas semanas.
Geralmente, quando o grupo discute projetos que tramitam no Congresso e são de interesse do Planalto, os líderes do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), e no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), também são chamados pela presidente e o ministro da área envolvida no projeto, também.
O último encontro da coordenação ocorreu no dia 6 deste mês. Após a reunião, o vice-presidente Temer, responsável pela interlocução do governo com o Congresso, negou que haja crise política no governo e afirmou que a presidente Dilma tem apoio da base na Câmara dos Deputados e no Senado.
O assunto da reunião desta segunda não foi divulgado pela Secretaria de Comunicação Social. Na semana passada, o Senado aprovou estender a base de cálculo do salário mínimo aos benefícios previdenciários, o que contrariou o governo, que prevê R$ 9,2 bilhões a mais em gastos para a Previdência – a presidente Dilma deve sancionar ou vetar o texto.
Além disso, está sobre a mesa de Dilma para sanção ou veto o projeto aprovado pelo Congresso Nacional que reajusta em até 78,5% os salários dos servidores do Judiciário, de acordo com a categoria, até 2017. Na semana passada, a presidente se encontrou em Portugal com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para discutir o assunto. Ela já afirmou publicamente, em pelo menos duas ocasiões, que o reajuste é “insustentável” e o governo não tem condição de arcar com o percentual.
Dilma passou praticamente toda a semana passada cumprindo agenda internacional. Ao longo de cinco dias, ela participou da VII Cúpula do Brics (grupo de países emergentes que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), na Rússia, e, em seguida, viajou à Itália, onde se reuniu em Roma com o primeiro-ministro do país, Matteo Renzi, e o apresentou o Plano de Investimento em Logística, que prevê concessões em aeroportos, portos, rodovias e ferrovias.
Após o encontro em Roma, ela seguiu para Milão, onde visitou o Pavilhão Brasil na Expo Milão. No local, ela concedeu entrevista coletiva à imprensa, na qual disse que não há “rebelião” no Congresso Nacional, mesmo com “divergências” entre parlamentares da base em votações de interesse da Presidência.