Dólar sobe a R$ 2,25 em dia de cautela antes do feriado

Depois de abrir em queda nesta quinta-feira, o dólar comercial volta a subir pelo terceiro dia com investidores cautelosos antes do feriado de Páscoa. Por volta das 13h30m, a moeda americana era negociada a R$ 2,254 na compra e R$ 2,256 na venda, valorização de 0,62%. Uma sequência de três altas seguidas não é vista desde a segunda quinzena de março.

Segundo operadores, os investidores estrangeiros compram dólares para recompor carteira e se proteger da flutuação da moeda no feriado prolongado. O operador de um banco avalia que, como a cotação de R$ 2,20 seria um “piso forte” do câmbio, o estrangeiro prefere se proteger do risco de valorização do dólar nos próximos dias.

– Até porque o real foi uma das moedas que mais se valorizaram nas últimas semanas. Existe espaço, portanto, para uma alta do dólar. Ele pode subir para algo entre R$ 2,25 e R$ 2,30 – explicou o operador, que pediu para não ser identificado.

O dólar ganhou força após o anúncio dos novos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA, que cresceram menos que o esperado na semana passada. Foram mais 2 mil pedidos, para 304 mil em dados ajustados sazonalmente, na semana encerrada em 12 de abril, informou o Departamento do Trabalho. Economistas esperavam alta para 315 mil.

No mercado de câmbio internacional, a moeda americana não apresenta uma tendência definida. O dia é de valorização para o rublo russo (0,74%), o rand sul-africano (0,70%) e a lira turca (0,56%). Perdem terreno frente à moeda americana a coroa norueguesa (-0,12%) e o dólar australiano (-0,30%).

Juros futuros caem após IPCA-15

No mercado de juros, os investidores avaliam o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial, que subiu para 0,78% em abril. Trata-se de uma aceleração frente ao mês de março (0,73%), mas o índice ficou abaixo da mediana das expectativas dos economistas consultados pela Reuters (0,85%).

Os contratos de DI com vencimento em janeiro de 2015, os mais negociados do dia, recuam de 11,06% para 11,03%. Os com vencimento em janeiro de 2017 caem de 12,45% para 12,34% na BM&FBovespa.

Segundo Rogério Braga, diretor de gestão de renda fixa e multimercados Quantitas, os contatos passam a embutir uma probabilidade maior de manutenção da taxa básica de juros, a Selic, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

– O mercado previa ontem 69% de chance de uma alta de 0,25 ponto da Selic. Agora, prevê 55% de chance de manutenção da taxa no atual patamar. O BC deu sinais claros que quer parar de elevar juros. Com o IPCA-15 abaixo do previsto, cresce a hipótese que BC vai de fato interromper o ciclo – disse Braga.

Ibovespa sobe com ajuda da Vale

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) passou a apresentar alta no início desta tarde, após apresentar queda durante a manhã. O Ibovespa, seu índice de referência, avança 0,32%, aos 51.365 pontos. Os investidores também antecipam operações para o vencimento de opções na próxima terça-feira.

Os papéis preferenciais de classe A (PNA, sem voto) da Vale sobem 0,81%, a R$ 28,36. As ações PN da Petrobras caem 0,44%, a R$ 15,71.

Eduardo Velho, economista-chefe da INVX Global Partners, diz que a pesquisa Vox Populi/Carta Capital pode ter tido um pequeno efeito na abertura do mercado, com a valorização do índice. A presidente Dilma Rousseff se manteve estável na corrida pela reeleição, oscilando um ponto negativo em abril em relação a fevereiro.

Em Wall Street, os principais índices de ações operam praticamente estáveis após três pregões de valorizações. O Dow Jones, principal índice da Bolsa de Nova York, opera em queda de 0,07%. O S&P 500 está praticamente estável, em alta de 0,06%. O índice eletrônico Nasdaq sobe 0,02%.

Depois de abrir em queda nesta quinta-feira, o dólar comercial volta a subir pelo terceiro dia com investidores cautelosos antes do feriado de Páscoa. Por volta das 13h30m, a moeda americana era negociada a R$ 2,254 na compra e R$ 2,256 na venda, valorização de 0,62%. Uma sequência de três altas seguidas não é vista desde a segunda quinzena de março.

Segundo operadores, os investidores estrangeiros compram dólares para recompor carteira e se proteger da flutuação da moeda no feriado prolongado. O operador de um banco avalia que, como a cotação de R$ 2,20 seria um “piso forte” do câmbio, o estrangeiro prefere se proteger do risco de valorização do dólar nos próximos dias.

– Até porque o real foi uma das moedas que mais se valorizaram nas últimas semanas. Existe espaço, portanto, para uma alta do dólar. Ele pode subir para algo entre R$ 2,25 e R$ 2,30 – explicou o operador, que pediu para não ser identificado.

O dólar ganhou força após o anúncio dos novos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA, que cresceram menos que o esperado na semana passada. Foram mais 2 mil pedidos, para 304 mil em dados ajustados sazonalmente, na semana encerrada em 12 de abril, informou o Departamento do Trabalho. Economistas esperavam alta para 315 mil.

No mercado de câmbio internacional, a moeda americana não apresenta uma tendência definida. O dia é de valorização para o rublo russo (0,74%), o rand sul-africano (0,70%) e a lira turca (0,56%). Perdem terreno frente à moeda americana a coroa norueguesa (-0,12%) e o dólar australiano (-0,30%).

Juros futuros caem após IPCA-15

No mercado de juros, os investidores avaliam o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial, que subiu para 0,78% em abril. Trata-se de uma aceleração frente ao mês de março (0,73%), mas o índice ficou abaixo da mediana das expectativas dos economistas consultados pela Reuters (0,85%).

Os contratos de DI com vencimento em janeiro de 2015, os mais negociados do dia, recuam de 11,06% para 11,03%. Os com vencimento em janeiro de 2017 caem de 12,45% para 12,34% na BM&FBovespa.

Segundo Rogério Braga, diretor de gestão de renda fixa e multimercados Quantitas, os contatos passam a embutir uma probabilidade maior de manutenção da taxa básica de juros, a Selic, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

– O mercado previa ontem 69% de chance de uma alta de 0,25 ponto da Selic. Agora, prevê 55% de chance de manutenção da taxa no atual patamar. O BC deu sinais claros que quer parar de elevar juros. Com o IPCA-15 abaixo do previsto, cresce a hipótese que BC vai de fato interromper o ciclo – disse Braga.

Ibovespa sobe com ajuda da Vale

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) passou a apresentar alta no início desta tarde, após apresentar queda durante a manhã. O Ibovespa, seu índice de referência, avança 0,32%, aos 51.365 pontos. Os investidores também antecipam operações para o vencimento de opções na próxima terça-feira.

Os papéis preferenciais de classe A (PNA, sem voto) da Vale sobem 0,81%, a R$ 28,36. As ações PN da Petrobras caem 0,44%, a R$ 15,71.

Eduardo Velho, economista-chefe da INVX Global Partners, diz que a pesquisa Vox Populi/Carta Capital pode ter tido um pequeno efeito na abertura do mercado, com a valorização do índice. A presidente Dilma Rousseff se manteve estável na corrida pela reeleição, oscilando um ponto negativo em abril em relação a fevereiro.

Em Wall Street, os principais índices de ações operam praticamente estáveis após três pregões de valorizações. O Dow Jones, principal índice da Bolsa de Nova York, opera em queda de 0,07%. O S&P 500 está praticamente estável, em alta de 0,06%. O índice eletrônico Nasdaq sobe 0,02%.