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24 de outubro de 2013Nove meses depois da redução no preço da energia elétrica em razão de corte de impostos, os clientes da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE) veem boa parte do alívio no bolso pulverizar-se. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou nesta terça-feira reajuste médio de 13,45% nas tarifas da companhia, o que surpreendeu inclusive especialistas do setor.
O reajuste passa a valer a partir de sexta-feira e abrange cerca de 4,5 milhões de pessoas em 1,5 milhão de unidades de consumo (residências, escritórios e indústrias), conforme a CEEE. É quase metade da população no Estado. Para consumidores residenciais, o aumento na conta será de 13,3%, enquanto para os industriais, chegará a 16,61%.
— A CEEE teve custo adicional por causa da compra de energia termelétrica no início deste ano, uma fonte mais cara do que a hídrica, além de ter absorvido um aumento de encargos setoriais — explica Guilherme Barbosa, diretor de distribuição da CEEE, que havia solicitado aumento médio de 13,59%.É uma frustração, reage especialista da Fiergs
Coordenador do Grupo de Energia da Federação das Indústrias do Estado (Fiergs), Carlos Faria estranha o fato de a CEEE ter recebido reajuste tão superior ao de outras distribuidoras que têm feito investimentos relativamente mais altos em distribuição e transmissão (um dos critérios para cálculo da Aneel).
— Um aumento nesta proporção praticamente anula a desoneração concedida pelo governo federal no início do ano. É uma frustração — afirma Faria.
Em fevereiro, o governo havia concedido redução de 18,13% nas tarifas residenciais de energia. Com esse aumento, o efeito do desconto é reduzido para menos de cinco pontos percentuais.
