JUSTIÇA DE SÃO PAULO DETERMINA QUE O MUNICIPIO AUTORIZE A EXPEDIÇÃO DE NOTAS FISCAIS ELETRÔNICAS.
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18 de abril de 2024O Ministério Público vai investigar a veracidade de declarações do empresário Marcos Valério, que em depoimento à Procuradoria-Geral da República afirmou que o PT foi extorquido em R$ 6 milhões pelo empresário Ronan Maria Pinto e que o dinheiro foi lavado na compra do “Diário do Grande ABC”.
O promotor Roberto Wider Filho, que abriu a investigação em Santo André, decidiu convidar Marcos Valério para depor na segunda semana de janeiro. Uma intimação, diz o promotor, atrasaria a apuração do caso.
A extorsão, segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”, teria ligações com o assassinato do prefeito de Santo André (SP) Celso Daniel, encontrado morto no início de 2002.
Valério declarou que foi procurado na época pelo PT com um pedido de R$ 6 milhões. Isso para que Ronan Maria Pinto deixasse de chantagear o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Gilberto Carvalho e o ex-ministro José Dirceu.
O valor é o mesmo da proposta que a família Pelosi, que vendeu o jornal a Maria Pinto, recebeu em março de 2003 pelo jornal.
O dinheiro, segundo Valério, veio de um empréstimo tomado pelo empresário José Carlos Bumlai, amigo de Lula. O advogado de Bumlai não respondeu aos questionamentos da Folha.
Segundo Wilder Filho, tanto a suposta lavagem de dinheiro como a eventual extorsão são crimes de atribuição da Promotoria.
“O primeiro passo será saber de Ronan Maria Pinto de onde saiu o dinheiro para a compra do jornal. Depois, se preciso, vamos avaliar a necessidade de ouvir o ex-presidente e os ministros”, disse o promotor.
Segundo o Ministério Público, Daniel foi morto após descobrir que o empresário Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, estava desviando para ele próprio a propina que empresas pagavam à prefeitura e que deveria ser usada em campanhas eleitorais do PT.
Por meio de sua assessoria, Maria Pinto negou em nota conhecer Marcos Valério.