Schulz asks Commission to reverse ‘mega-lorries’ decision
17 de julho de 2012Extreme weather (2): Rainstorm closed São Paulo airport on Tuesday
19 de julho de 2012O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) discute hoje (18), em Nova York, nos Estados Unidos, duas propostas de resoluções referentes à Síria. Uma delas, apresentada pelos britânicos, recomenda a adoção de novas sanções ao governo sírio. Mas os russos apresentaram um texto sugerindo apenas a manutenção de observadores externos no país, por mais três meses, e a exclusão de restrições aos sírios.
Nas últimas reuniões, as autoridades da Rússia bloquearam duas resoluções definindo condenações ao governo do presidente sírio, Bashar Al Assad, devido aos massacres em Treimsa – nos quais mais de 150 civis foram mortos na semana passada pelas tropas e milícias que apoiam o governo. A Rússia, a China e o Irã são parceiros tradicionais da Síria. Exceto o Irã, esses países integram o grupo das nações com assentos permanentes no Conselho de Segurança da ONU.
Pelas normas do conselho, uma resolução deve receber o voto favorável de todos os integrantes permanentes no órgão, no caso a China, a França, a Rússia, o Reino Unido e os Estados Unidos. Se um deles se opuser à proposta, a medida não pode ser adotada. Também se manifestam nas discussões as autoridades dos dez países que ocupam assentos rotativos.
Até o final de 2012, estão nos asssentos provisórios do conselho: Azerbaijão, África do Sul, Colômbia, Marrocos, Togo, Alemanha, Paquistão, Guatemala e Portugal. Na tentativa de obter consenso entre os inegrantes do órgão em torno de uma solução para a crise na Síria, o emissário da ONU e da Liga Árabe ao país, Kofi Annan, conversou com vários líderes estrangeiros. Na Síria, a onda de violência se estende há 16 meses e matou mais de 16 mil pessoas.
O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, que defende a destituição de Assad, reúne-se hoje com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. “[Espero que a conversa] abra novos horizontes sobre a questão, e novas sanções contra a Síria surgirão na ordem do dia”, disse o vice-primeiro-ministro da Turquia, Bulent Arinc.
