UN says absence of Obama, Merkel and Cameron will not weaken Rio+20
12 de junho de 2012Prazo de cobrança de IOF sobre empréstimos no exterior volta a ser dois anos
14 de junho de 2012O comprometimento dos governos e da sociedade com a eficiência
energética e os investimentos em energia sustentável estão entre os
resultado mais esperados da Conferência das Nações Unidas sobre
Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. O evento, que começa hoje (13) no
Rio de Janeiro e segue até o dia 22, deve atingir objetivos que
servirão de norte para que os países migrem em direção a um novo
modelode desenvolvimento, baseado tanto na dimensão econômica, quanto na
social e ambiental.
A adoção desse modelo de desenvolvimento sustentável foi sinalizada,
em 1992, quando vários países se comprometeram a reverter o processo de
degradação ambiental que já estava estabelecido como ameaça, durante a
2ª Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento
(Rio92). O padrão incluia a revisão de vários setores econômicos.
Apesar disso, ainda hoje, 20 anos depois da Rio92, números
divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que uma em
cada cinco pessoas no planeta ainda não tem acesso à eletricidade – ou
seja, 1,3 bilhão de pessoas.
Projeções do Departamento de Informações da ONU apontam que se o
investimento global em infraestrutura energética aumentar 3%, é possível
garantir que todos tenham acesso à energia. O que se espera com a
Rio+20 é que os governos de todos os países invistam mais em energias
limpas.
Em 2011, os investimentos nesse tipo de energia, desconsiderando os
gastos em pesquisa e desenvolvimento, foram 600% maiores do que em 2004.
Especialistas garantem que a energia limpa, como a gerada por usinas
solares, é acessível, barata e mais eficiente.
Exemplos mostrados pela própria ONU garantem que a melhoria dos
resultados é viável. Em Botsuana, país da África Austral, as usinas de
energia solar substituiram a madeira que era usada por 80% da população
rural para iluminação e geração de energia.
Na Tunísia, o desenvolvimento de energia renovável para a redução da
dependência energética do petróleo e gás significou uma economia de US$
1,1 bilhão entre 2005 e 2008. A expectativa é que essa economia chegue a
22% em 2016, com a redução de 1,3 milhão de toneladas por ano na
emissão de dióxido de carbono.
