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18 de abril de 2024Com a alteração dos horários de negociação, o Ibovespa abriu nesta segunda-feira (14) em baixa de 0,68%, a 66.228 pontos. O benchmark acompanha o desempenho observado no mercado externo, com os investidores ainda repercutindo o desastre natural ocorrido no Japão na última sexta-feira (11).
A atenção do mercado se volta agora para os possíveis problemas na usina nuclear do país e as medidas financeiras que vêm sendo tomadas pelo governo para limitar o impacto do desastre. Ademais, no contexto interno, a agenda desta data traz o Relatório Focus e resultados corporativos.
Dentre os papéis que são negociados nesta manhã, destaque para Fibria ON (FIBR3, R$ 22,10, -4,00%), Rossi Residencial ON (RSID3, R$ 13,30, -2,21%), MRV ON (MRVE3, R$ 13,21, -1,93%), Brookfield ON (BISA3, R$ 7,92, -1,86%) e Gafisa ON (GFSA3, R$ 10,08, -1,85%).
Análise técnica
De acordo com o analista técnico da Gradual Investimento, Régis Chinchila, “o Ibovespa confirma a força do suporte importante em 66.000, fechando em recuperação. A pressão vendedora ficará mais acentuada caso perca esse ponto, com próximo apoio em 64.000 pontos. Alguma melhora, apenas voltando a operar acima de 67.000 pontos”.
Perspectivas
Na avaliação de Miriam Tavares, da AGK Corretora, “nesta semana, exceto por uma reviravolta repentina e favorável na Líbia, a tendência é a aversão ao risco persistir em elevação”.
Miriam ainda pontua que “o mercado deve continuar a repercutir os acontecimentos no Oriente Médio e no norte da África. Além disso, os agentes devem aguardar a decisão de política monetária nos Estados Unidos. Ainda que não sejam esperadas novidades em relação a juros e ao programa de compra de Treasuries, o comunicado a ser divulgado logo após a decisão deve chamar atenção especialmente pela avaliação da autoridade monetária sobre a economia, que deve ser positiva, ainda que destacando como desafio a geração de empregos”.
Cenário externo
O BoJ (Bank of Japan) anunciou nesta manhã o aumento do programa de compra de ativos, de ¥ 5 trilhões para ¥ 10 trilhões, além de ampliar o prazo para as atividades do final de 2011 para junho de 2012. Também foram injetados mais de ¥ 15 trilhões no mercado financeiro, de modo a garantir a liquidez de curto prazo. Tais medidas foram tomadas tendo em vista o terremoto que atingiu o país na última sexta-feira.
Agenda interna
Na agenda interna, o relatório Focus do Banco Central trouxe a terceira redução consecutiva na expectativa de crescimento da economia brasileira neste ano. Segundo a mediana das projeções dos economistas ouvidos pela autoridade monetária, o PIB (Produto Interno Bruto) deverá crescer 4,10% em 2011.
Já no campo corporativo, a Hypermarcas (HYPE3) divulgou mais cedo seus resultados no último trimestre do ano passado, período no qual a empresa registrou lucro líquido de R$ 87,915 milhões. Com este valor, o lucro líquido acumulado em 2010 foi de R$ 261,901 milhões.
Por sua vez, a TAM (TAMM4) sinalizou, em comunicado ao mercado, que está mantendo negociação com a Trip. “Visando ao aprimoramento do acordo de codeshare existente e a identificação de possíveis oportunidades para fortalecimento e expansão de seus negócios, as referidas companhias mantêm tratativas”, escreveu. Segundo o jornal O Estado de São Paulo, a companhia mantém conversas com a Trip desde o final do ano passado para adquirir de 20% a 30% de participação na empresa.
Também é interessante ressaltar que o setor de mineração no Brasil poderá ser um dos maiores afetados pela catástrofe japonesa, uma vez que o país é um grande importador de commodities minerais. No ano passado, por exemplo, as vendas da Vale (VALE3, VALE5) para o Japão totalizaram US$ 5,24 bilhões, ou 11,3% da receita no período.
Fechamento anterior
O principal índice da bolsa paulista fechou o pregão de sexta-feira em alta de 0,98%, atingindo 66.684 pontos e registrando uma baixa acumulada no ano de 3,78%. O volume financeiro foi de R$ 6,77 bilhões.