Brazil Bond Market Has Busiest August in a Decade
10 de agosto de 2010Primeira Turma decide julgar agravos em sistema de listas
12 de agosto de 2010A falta de padronização de normas de trânsito para o transporte de cargas entre o Brasil e Argentina costuma ter como reflexo mais de R$ 2 milhões mensais em multas no solo hermano. É referente à altura dos veículos que 80% das punições são aplicadas, calcula a Associação Brasileira de Transportadores Internacionais (ABTI).
Mesmo com um acordo já feito para uniformizar a altura máxima permitida de caminhões de carga em 4,3 metros, a medida antiga de 4,1 metros ainda estaria valendo nas estradas argentinas. A nova medida deveria ter entrado em vigor em julho, conforme acordo protocolado na Associação Latino Americana de Integração.
Transportadoras internacionais estão optando por mandar os motoristas com quantia a mais de verba nas viagens, porque o pagamento direto da multa ao policial resulta em desconto de 25% no valor total. Com frota internacional de 160 caminhões, a Grafor faz uma média de duas viagens por mês ao país. Dificilmente volta sem uma multa.
– Nossos caminhões possuem capacidade máxima de 4,10 metros. Ainda assim somos multados– revela o coordenador de operações Carlos Guimarães.
O gerente executivo da Associação Brasileira de Transportadores Internacionais (ABTI), Guilherme Boger, afirma que a entidade irá procurar o Ministério dos Transportes para negociar uma solução para o caso.
