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18 de abril de 2024O superávit da balança comercial deve superar US$ 2 bilhões no fechamento de abril. Esse seria o melhor resultado mensal deste ano. Especialistas já notam uma retomada da corrente de comércio mundial e acreditam que o saldo comercial deste mês deve superar a cifra obtida em abril do ano passado, de US$ 1,738 bilhão, que foi prejudicada pela greve dos auditores da Receita Federal. O início da safra da soja e a redução das importações em relação às exportações, devem contribuir para alavancar o superávit da balança comercial deste mês, acredita o vice presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro. No mês passado, o saldo ficou superavitário em US$ 1,771 bilhão.
No acumulado de abril, até a terceira semana, o superávit da balança comercial somou US$ 1,665 bilhão, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). Apenas na terceira semana, entre os dias 13 e 19, o saldo comercial ficou superavitário em US$ 328 milhões, resultado das exportações de US$ 2,756 bilhões e importações de US$ 2,428 bilhões.
No acumulado de abril, as exportações somam US$ 7,001 bilhões e as importações, US$ 5,336 bilhões. Tal resultado representa uma corrente de comércio de US$ 12,337 bilhões. Em razão da crise mundial, a previsão do governo é de que as exportações brasileiras neste ano alcancem U$ 160 bilhões, valor 20% menor que o registrado no ano passado.
O vice presidente da AEB acredita que o saldo comercial deste mês ficará acima de US$ 2 bilhões, e aposta que as exportações devem ficar entre US$ 11,5 bilhões e US$ 12 bilhões, enquanto as importações devem fechar no patamar, entre US$ 8,5 bilhões e US$ 9 bilhões.
Para ele, o saldo será puxado pelo aumento das vendas da soja, primeiro item da balança comercial do setor agrícola, cuja safra deve impulsionar as exportações brasileiras até julho. Por isso, Castro aposta que o superávit comercial robusto – superior a US$ 2 bilhões – deve se repetir também em maio, junho e julho.
O economista da LCA Consultores, Francisco Pessoa Faria, vê uma retomada modesta da corrente de comércio mundial. Ele estima um saldo comercial de US$ 2,1 bilhões para o fechamento deste mês. Pelas estimativas do economista, as exportações devem somar US$ 11,2 bilhões e as importações, US$ 9,10 bilhões. Em abril do ano passado, as vendas externas tinham somado US$ 14,1 bilhões e as compras, US$ 12,3 bilhões, o que resultou em superávit acima de US$ 1,7 bilhão. “A expectativa é que haja uma retomada da corrente de comércio mundial (em todos os países)”, prevê Faria.
O economista da Consultoria Integral, Roberto Troster, concorda que a economia mundial mostra “pequenos” sinais de recuperação. Mas prefere esperar mais tempo para confirmar sua tese. “Tanto no Brasil como no exterior já existem alguns indicadores com dados positivos”, disse Troster. O ex-economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) citou como exemplo o lucro obtido por alguns bancos dos Estados Unidos no primeiro trimestre. Tais como o Bank of América, de US$ 4,2 bilhões, e o Citigroup. Troster destacou ainda a reação positiva do mercado de trabalho, que pode ser comprovada com a divulgação dos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de 34,8 mil empregos.