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9 de fevereiro de 2024Por que Rússia deve crescer mais do que todos os países desenvolvidos, apesar de guerra e sanções, segundo o FMI
18 de abril de 2024Quão relevantes são os Brics (sigla usada para se referir aos países emergentes Brasil, Rússia, Índia e China) neste momento de crise global?, pergunta-se Jim O\”Neil, chefe do setor de pesquisa econômica global do Goldman Sachs e criador do termo, em artigo publicado ontem no jornal britânico \”Financial Times\”. Sete anos após a popularização da expressão, e diante do primeiro choque externo que essas nações enfrentam nesta década, O\”Neil não hesita em afirmar: a importância do grupo é tamanha que a expansão da economia mundial nos próximos três anos será liderada pelos quatro emergentes.
Pelas projeções do Goldman Sachs, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos) global será de apenas 0,6% em 2009, puxado principalmente pelos Brics. Enquanto o mundo desenvolvido terá contração de 1,2%, os quatro países avançarão 4,7%. Isso significa, diz O\”Neil, que o grupo vai responder por 15% do PIB mundial este ano. Em 2010, a fatia será elevada para 20%, prevê. Por essa razão, diz, \”em vez de sugerir que o sonho dos Brics vai desandar com a recessão global, a idéia de que os Brics se tornarão maiores que o G-7 (os sete países mais ricos do mundo) em 2035 está se tornando mais plausível.\”
Na opinião de O\”Neil, o panorama fortalece a proposta de que o fórum apropriado para as decisões globais é o G-20 (que reúne as nações desenvolvidas e as principais economias emergentes) e não mais o G-7. Ou, ao menos, um grupo intermediário no qual Brasil, China, Rússia, Índia, e talvez África do Sul tenham representação assegurada.