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18 de abril de 2024A mando do Supremo Tribunal Federal, juízes de Rio de Janeiro e de São Paulo começaram ontem um segundo turno do depoimento das testemunhas de defesa no caso do mensalão. Em 16 de julho, a pedido da defesa do presidente do PTB e autor das denúncias, Roberto Jefferson (RJ), a Justiça deve ouvir o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Seis dias depois, será a vez dos depoimentos do ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB), a pedido de Jefferson, e do ex-presidente do Bradesco, Lázaro Brandão, sugestão do ex-ministro da Casa Civil do governo petista José Dirceu. Mais de 500 testemunhas de defesa vão ser ouvidas até o fim do ano, num processo que deve ser julgado apenas em 2011.
Entre as 33 pessoas arroladas no processo do mensalão como testemunhas de Roberto Jefferson estão também pesos pesados da política nacional como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do governo à Presidência da República.
Não bastassem esses, também foram convocados pelos advogados de Jefferson o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), o deputado Antônio Palocci (PT-SP), ex-ministro da Fazenda, e o deputado Ciro Gomes (PSB-CE), além de Geraldo Alckmin. “Quero que todos sejam ouvidos. No momento não tenho interesse em desistir de ninguém “, afirmou o advogado Luiz Francisco Corrêa Barbosa, que cuida do caso.
Segundo ele, todos os convocados serão obrigados a comparecer à Justiça Federal. “Sob pena de condução coercitiva mandada pelo juiz”, disse o advogado, que tentou se explicar: “O processo é político, (por isso) é normal que nele intervenham (tantos) políticos”.
Federal
Segundo Luiz Francisco, também estão arrolados como testemunhas os ministros José Múcio Monteiro, de Relações Institucionais, e Reinhold Stephanes, da Agricultura, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP), o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e o secretário Aloysio Nunes Ferreira, da Casa Civil do governo tucano de José Serra em São Paulo, entre outros. O ex-ministro Walfrido dos Mares Guia, do Turismo, já foi ouvido em Belo Horizonte.
A Justiça Federal em São Paulo confirma que entre 25 de maio e 5 de junho serão ouvidas cerca de 90 pessoas no processo do mensalão. O depoimento de Fernando Henrique Cardoso seria no dia 16 de julho, o de Alckmin no dia 22, mas essas datas não foram confirmadas ontem pela Justiça Federal. O advogado não revela o que deseja saber dos políticos que ele arrolou como testemunhas, alegando que o sigilo de seus questionamentos faz parte da estratégia da defesa do atual presidente nacional do PTB.