JUSTIÇA DE SÃO PAULO DETERMINA QUE O MUNICIPIO AUTORIZE A EXPEDIÇÃO DE NOTAS FISCAIS ELETRÔNICAS.
9 de fevereiro de 2024Por que Rússia deve crescer mais do que todos os países desenvolvidos, apesar de guerra e sanções, segundo o FMI
18 de abril de 2024O saldo dos investimentos de estrangeiros em portfólio fechou o ano de 2008 negativo em US$ 545,6 milhões, resultado de ingressos de recursos no Brasil de US$ 218,7 bilhões e saídas de US$ 219,2 bilhões. O dado, reunido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), representa uma reversão do fluxo financeiro de capitais para o país, que vinha positivo desde 2003, chegando ao recorde no ano de 2007, com US$ 33,8 bilhões de excedente.
A crise financeira global explica o movimento. E seu aprofundamento, cujo estopim foi a quebra do banco de investimento Lehman Brothers, em 15 de setembro, só acentuou a saída de recursos do mercado brasileiro. Naquele mês, o saldo ficou negativo em US$ 1,7 bilhão, volume que aumentou para US$ 7,9 bilhões em outubro, pior mês da série histórica, iniciada pela CVM em 1991. Novembro foi mais um mês de saídas, com US$ 3,5 bilhões, mas dezembro já mostrou uma certa recuperação. No último mês do ano, o saldo voltou a ficar positivo em US$ 509,9 milhões.
Entre aplicações e resgates, o saldo líquido de recursos acumulado entre 1991 e 2008 no mercado brasileiro de investidores não-residentes estava positivo em US$ 61 bilhões. O valor da carteira em dezembro era de US$ 123,1 bilhões. Desse total, os investimentos em ações, que chegaram a representar 80% em 2007, terminaram o ano passado com uma fatia de 57,9%. A Renda Fixa avançou de 16,42% para 35,47% no mesmo período. A parcela restante estava dividida entre Debêntures (0,32%), derivativos (1,99%) e outras aplicações (4,26%).
Considerando apenas o fluxo que entra e sai da bolsa (não do país), o saldo líquido ficou negativo em US$ 14 bilhões no ano passado, volume superior à saída de US$ 2,4 bilhões de 2007.