JUSTIÇA DE SÃO PAULO DETERMINA QUE O MUNICIPIO AUTORIZE A EXPEDIÇÃO DE NOTAS FISCAIS ELETRÔNICAS.
9 de fevereiro de 2024Por que Rússia deve crescer mais do que todos os países desenvolvidos, apesar de guerra e sanções, segundo o FMI
18 de abril de 2024Depois de pressionar para que as reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) passem a ser mensais, o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Conselhão) vai cobrar dos bancos públicos a redução dos spreads bancários e a liberação mais rápida de crédito para as micro e pequenas empresas. O gabinete de monitoramento da crise vai reunir em fevereiro, em São Paulo, representantes de Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco Central, BNDES e da Receita Federal para debater alternativas para baratear o crédito no Brasil. \”Não há como forçar os bancos privados a reduzirem seus custos, mas podemos pressionar os públicos a terem um margem menor de ganhos\”, defendeu o diretor-técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, um integrante do Conselhão.
Clemente disse que os bancos públicos poderão até perder parte dos seus lucros mas, na outra ponta, a sociedade vai ganhar com mais dinheiro circulando no mercado. \”De que adianta os bancos estatais ganharem dinheiro se o governo perder arrecadação? As duas coisas só andam juntas em períodos de crescimento da economia, o que não está acontecendo atualmente.\”
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), deputado Armando Monteiro Neto, disse que o problema poderia ser amenizado se o Brasil adotasse medidas como as cooperativas de crédito que, em locais como a Alemanha, respondem por 15% do volume de recursos emprestados à população. No Brasil, essas cooperativas já funcionam no setor agrícola. \”O Brasil praticamente não tem mais bancos regionais, o que aumenta a concentração bancária. E sem o cadastro positivo, pune-se o bom tomador de crédito\”, completou o empresário.
Se a reunião do comitê de monitoramento da crise com os bancos públicos está confirmada, o seminário internacional, com a participação de especialistas como o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga e o economista James Galbraith, ainda é uma incógnita. A data prevista inicialmente era 4 março. Mas o encontro poderá acontecer apenas em maio.