BRICs: Add “T” for Turkey
10 de junho de 2011Audiência discute redução da assinatura básica de telefones fixos
14 de junho de 2011Em qualquer um dos cenários avaliados como mais prováveis para o caso envolvendo a BR Foods (BRFS3) e o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), a recomendação para as ações da empresa continuará em venda, alerta o Citi em relatório. O preço-alvo é de R$ 24,00, o que indica um potencial teórico de desvalorização de 6,51% sobre a cotação do último fechamento.
“Nós entendemos que os membros do Cade só estariam dispostos a fazer um acordo com a BR Foods se ele incluísse a venda da Sadia ou da Perdigão junto com o desinvestimento em algumas fábricas”, escreveu o analista do Citi, Carlos Albano, em relatório.
A outra saída mais provável, na visão do analista, é a de que as partes não cheguem a um acordo e, portanto, a operação seja rejeitada por parte do Cade, o que levaria a disputa aos tribunais. No entanto, a companhia evita este processo “a qualquer custo”, pelo fato de que o julgamento poderia demorar vários anos até uma decisão final, escreve Albano.
Em qualquer caso, valuation não muda
“De um ponto de vista econômico e de valuation, ambas as opiniões parecem similares, o que significa que quando essa novela acabar, a companhia resultante que seria negociada sob o ticker BRFS3 teria escala e margens muito próximas ao que nós temos em nosso atual valuation para o papel”, destaca.
Carlos Albano também revela que o Citi conversou com diversas pessoas da indústria, e estes indicaram que, devido ao tom dos comentários do relator do caso, Carlos Ragazzo, o qual votou pela reprovação da fusão, parece razoável imaginar que o restante dos membros do órgão sigam o voto do membro.
