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16 de agosto de 2010É obrigatória a homologação expressa do pedido de parcelamento para suspender exigibilidade do crédito tributário
19 de agosto de 2010A situação econômica da América Latina está melhor, mas as expectativas para os próximos seis meses não são tão otimistas. É o que aponta o Índice de Clima Econômico (ICE) da América Latina divulgado hoje (18) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), elaborado em parceria com o instituto alemão Ifo. Ainda assim, segundo a FGV, o resultado deixa a região na fase de boom (crescimento súbito) do ciclo econômico, o que não ocorria desde julho de 2007.
O estudo mostra que o ICE subiu de 5,6 para 6 pontos entre abril e julho de 2010, influenciado pela avaliação positiva dos índices sobre a situação atual (ISA), que aumentou de 4,7 para 5,8 pontos, e de expectativas (IE), que caiu de 6,4 para 6,2 pontos, sugerindo um “boom cauteloso”.
O estudo alerta que especialistas esperam “o pior”. Avaliam melhor a situação presente sem segurança da solidez da recuperação. De acordo com a série histórica do ICE, criado em janeiro de 1990, 6 pontos é um resultado “muito favorável”. A média do ICE nos últimos dez anos para a região foi de 5,1 pontos, enquanto a do mundo caiu de 5,8 para 5,7 pontos.
Na América Latina, Peru, Brasil, Uruguai e Chile mantiveram as posições de liderança na lista dos quatro últimos trimestres. Equador e Venezuela continuaram em 10º e 11º lugares respectivamente. Paraguai, Argentina e México melhoraram de posição, enquanto Colômbia e Bolívia pioraram.
O Brasil manteve o mesmo ICE (7,3 pontos) da edição anterior da pesquisa. Houve melhora na percepção da situação atual (de 8,1 para 8,4 pontos) e piora nas expectativas (de 6,4 para 6,1 pontos).
